"O marketing não é uma batalha de produtos, é uma batalha de percepções." (Al Ries)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O melhor e o pior das campanhas eleitorais de Vitória!

A identificação e posicionamento dos candidatos na arena eleitoral é um momento importante na disputa.

Até o momento, minha avaliação do uso da "artilharia" de campanha nas eleições de Vitória se resume da seguinte forma:

* Melhor apresentação visual:

* Melhor jingle (disparado!): 

* Melhor slogan: "pra cada vida uma vitória" 

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* Pior apresentação visual: Luciano - um lôsango amarelo + um bonequinho + um "v" que brigam entre si e não parecem significar nada.

* Pior jingle: Luiz Paulo: chato, cansativo e não atinge o objetivo principal de qualquer jingle, que segundo Duda Mendonça é um discurso político que vai direto para o coração sem passar pela cabeça.

* Pior apresentação em programa de TV e Rádio: Iriny - alguém sabe dizer se ela está se apresentando para uma campanha para cargo executivo ou legislativo? Representante de nichos para que foi apresentada para o segundo tipo de função.

Os amigos concordam? Pegue a sua corneta e deixe sua opinião... 

domingo, 2 de setembro de 2012

Diário de um Consultor de Mkt Político ( Parte 2) - A razão!



Campanhas eleitorais costumam ser cheias de emoção, que vão de orgulho, vaidade, prepotência, à magoas, ressentimentos, inveja... é isso mesmo, o consultor político trabalha no meio disso tudo.

Dessa forma, para fazer um bom trabalho você precisa ter consciência que faz parte do cérebro, do núcleo pensante. Justamente o fato de ser uma pessoa que não se envolve emocionalmente com o ambiente político da cidade que a avaliação do consultor é tão importante. Caso esse se "contamine" ele perderá sua real utilidade na campanha tornado-se assim apenas mais um militante.

Aqueles envolvidos (emocionalmente) na campanha tentarão te convencer que naquela cidade as coisas são diferentes, tentando sugerir que você é um forasteiro ali... não se assuste! Escuto isso em quase toda nova cidade que chego para trabalhar. Agora, você precisa resistir e não deixar que sua estratégia racionalmente pensada seja minada pelos palpiteiros de plantão da sua própria equipe. Sim, é o famoso fogo amigo!

De forma geral, na maioria das campanhas que coordenei, os trabalhadores locais precisam ser freados para que a comunicação da campanha não vire um bate-boca, uma discussão de boteco, que não interessa a nada no objetivo do trabalho (apresentar o candidato, suas propostas, e ganhar a eleição), e parece interessar apenas aos egos dos envolvidos. Esse fato é proporcionalmente mais crítico quanto menos profissionais são os trabalhadores locais da campanha.

Esse ano não está sendo diferente, nas consultorias que estou acompanhando vejo a sede de partir para o ataque pessoal ao candidato adversário, o que muitas vezes esses militantes-trabalhadores não enxergam é que isso, na maioria dos casos, volta contra seu candidato. Nosso dever é sempre apontar para a razão e mostrar que o que deve ser desconstruído, amplificado, ou reforçado, é a imagem de uma administração, de um perfil político, de propostas.

É amigos, em uma guerra as estratégias são traçadas racionalmente, pela núcleo de inteligência da tropa, e depois ela é executada (sem maiores questionamentos...rs!). Uma boa equipe de marketing eleitoral precisa trabalhar assim se quiser ter sucesso! Ou a "briguinha" dos militantes (torcedores) ganhará maior importância do que a vitória nas urnas.